APEOESP faz assembléia nesta terça, às 14 horas, na Praça da República
Nesta terça-feira (12), a APEOESP (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo) realiza na Praça da República, a partir das 14 horas, reunião centralizada de Representantes de Escola - cerca de 3 mil em todo o Estado. Na mesma data, a diretoria do sindicato se reúne pela primeira vez com o novo secretário da Educação, Paulo Renato Souza, quando discutirá a pauta de reivindicações da categoria em defesa da valorização profissional e da melhoria da qualidade do ensino na rede pública estadual (leia quadro abaixo).
O governo do Estado vem sistematicamente desrespeitando a data-base da categoria - 1º de março. Ao invés de imprimir uma política de valorização dos professores, com reajustes que reponham as perdas salariais, o governo do PSDB há nove anos implantou a política de bônus, extremamente prejudicial à carreira, pois não se incorpora ao salário e nem é extensiva aos aposentados. Se ao invés do bônus tivesse, por exemplo, concedido 5% de reajuste a cada ano neste período, os professores já teriam salários 45% maiores do que atualmente recebem.
Sem contar que gasta milhões em propaganda para enganar o povo paulista. Nenhum professor recebeu R$ 15 mil de bônus, como a propaganda do governo veiculada na TV faz crer. A média, daqueles que receberam, ficou entre R$ 2 e R$ 3 mil; ou seja, na melhor das hipóteses, parte dos professores recebeu o equivalente a R$ 250,00 por mês de bônus!
As principais reivindicações dos professores paulistas
Fim da política de bônus; incorporação de todas as gratificações, extensiva aos aposentados; reposição salarial de 27,5%; reajuste para todos, já!; piso do Dieese (R$ 2.005,57 em março); concurso público classificatório em todos os níveis e disciplinas; estabilidade, já!; fim da superlotação das salas de aula; melhores condições de trabalho; novo Plano de Carreira; liberdade de cátedra; fim da municipalização do ensino, por creche e pré-escola e cumprimento da jornada garantida pela Lei do Piso (33% para atividades extraclasse). Estas são as principais reivindicações dos professores do Estado e fazem parte da pauta a ser entregue ao novo secretário.
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