A Coordenação dos Movimentos Sociais volta às ruas neste 1º de Maio para afirmar que a unidade e a mobilização do povo brasileiro são fundamentais para a construção de um novo modelo de desenvolvimento inclusivo, com distribuição de renda e garantia de direitos.
Diante dos impactos negativos da crise internacional, que ameaça os lares em forma de demissões, é decisivo que os movimentos populares afirmem a sua agenda contra a lógica dos banqueiros e empresários oportunistas, dos neoliberais e sua mídia, que se aproveitam do momento e chantageiam para arrochar salários e retirar direitos.
Não vamos pagar pela crise! Nossa luta é pelo crescimento econômico, pelo fortalecimento do papel do Estado e em defesa de políticas públicas que gerem emprego e renda, pela democratização do Conselho Monetário Nacional, pela redução dos juros e do spread bancário, e pelo fim do superávit primário. É inconcebível que em meio à necessidade de recursos, que faltam para a saúde, educação e moradia popular, o país continue sendo sangrado para alimentar o parasitismo financeiro.
A melhor vacina contra a crise é o investimento no enorme potencial do nosso mercado interno. Daí a importância da reestatização de empresas como a Vale e a Embraer, que uma vez privatizadas abandonaram completamente seu compromis-so com o país, a sociedade e seus trabalhadores.
É preciso assegurar direitos sociais, trabalhistas e previdenciários; ampliar as políticas públicas afirmativas para as mulheres, negros, indígenas e quilombolas; acelerar a reforma agrária, potencializando a agricultura familiar; ratificar a Convenção 158 da OIT, garantindo a geração de empregos de qualidade com a aprovação da PEC 393/2001, que reduz a jornada sem reduzir o salário. É necessário aprovar a PEC 10/08, pondo fim ao fator previdenciário, perverso mecanismo de arrocho das aposentadorias criado pelos tucanos, bem como estabelecer uma política de valorização do conjunto dos benefícios, de segurança e dignidade a aposentados e pensionistas.
Diante da falência da globalização neoliberal, é necessária uma nova ordem internacional baseada na solidariedade e na complementaridade das economias. Em vez de apostar no FMI, defendemos a consolidação de mecanismos de integração regional como o Banco do Sul, com controle das nossas reservas e barreiras aos especuladores.
Após as manifestações de 30 de março, que mobilizaram o Brasil contra as demissões, novas jornadas de luta se aproximam, onde a participação de cada um terá papel cada vez mais determinante para construirmos uma nova história.
Todas e todos à luta e à vitória!
* Não às demissões! Pela ratificação da Convenção 158 da OIT!
* Fim do fator previdenciário! Valorização das aposentadorias!
* Redução dos juros e do spread bancário!
* Redução da jornada sem Redução de Salário!
* Reforma agrária e fortalecimento da agricultura familiar!
* Por saúde, educação e moradia!
* Em defesa dos serviços e dos servidores públicos!
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