O líder da Bancada do PT na Câmara de Vereadores de São Paulo, João Antônio, voltou a defender a instalação urgente de uma comissão parlamentar de inquérito para averiguar irregularidades no fornecimento da merenda escolar na rede municipal de ensino. Na semana passada os meios de comunicação divulgaram que o Ministério Público encontrou mais indícios de crimes envolvendo os fornecedores da Prefeitura de São Paulo.
A “máfia da merenda” foi denunciada pelo MP em fevereiro. Seis empresas que, juntas, recebem ao ano R$ 258 milhões em contratos firmados em 2007, são acusadas de fornecer comida de qualidade inferior aos alunos, superfaturar produtos e aliciar servidores públicos para fraudar licitações.
Agora, o MP descobriu também a prestação do serviço sem contrato em 111 escolas, cerca de 400 processos de multas ‘arquivados’ e saques na ‘boca do caixa’ no total de R$ 22 milhões em três anos, efetuados por uma empresa.
Assim que o escândalo estourou em fevereiro a Bancada do PT protocolou um pedido de CPI para investigar o caso, mas a base governista impediu sua criação.
“O que a imprensa noticiou reforça tudo aquilo que já falamos sobre a necessidade de ser aberta com urgência uma CPI”, declarou João Antônio.
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